QUAL CRISE, QUAL NADA

Falta caráter, falta moral, falta decência, falta honestidade, falta vergonha, falta consciência… mas quem disse que faltam disposição e oportunidades neste nosso grande e generoso País?
 
Qual crise, qual nada!
 
De pequenas empresas nascem grandes negócios… e vice-versa.
 
Assim funciona uma economia aquecida. Como deve ser.
 
Ou não?
 
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Ribeirão Preto – 05/05/2013 – 02h45
Em feira agrícola, garota de programa chega a cobrar R$ 5.000
Pode ser R$ 250 a hora. Se for o dia todo, há desconto e o pacote sai por R$ 2.000. Para a semana, o preço atinge R$ 5.000.
O “produto” em questão são garotas de programa que aproveitaram a Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), para lucrar.
Com o volume de homens e o potencial financeiro, as prostitutas viram na feira uma chance para bons negócios e dizem que o movimento foi intenso.
Sâmia (nome fictício), 32, foi contratada para uma noite. O cliente gostou e fechou acordo para ficarem juntos até este domingo (5).
“Ele propôs uma semana por R$ 5.000. Resolvi aceitar”, disse ela, que ficou no hotel do cliente.
A universitária Natália, 23, tem as fotos na internet, assim como Sâmia. Para passar o dia com ela, basta pagar R$ 2.000.
“Viro a namorada. Vou a restaurantes e a shoppings.” Indagada se o preço não é alto, ela disse que o “nível é diferenciado.”
Já Daiane, 20, há um ano no ramo, topa ficar um dia com o contratante por R$ 700. Na Agrishow, ela disse que aproveitou a feira para fazer um trabalho extra, distribuindo panfletos aos visitantes de uma empresa presente no evento.
(JOÃO ALBERTO PEDRINI)